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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

AEROGRAFIA SEM PROBLEMAS

Aerografia e seus problemas

Como diluir a tinta
A diluição das tintas pra uso em aerógrafo é muito variável. Existem,
atualmente, diversos tipos à disposição dos modelistas, desde as especiais que
podem ser encontradas nas lojas de hobby, até as que são normalmente vendidas
em lojas de tintas para uso doméstico ou automotivo, que também podem ser
utilizadas com sucesso.
Como regra geral, podemos dizer que todas devem ser colocadas no copo
do aerógrafo bem diluídas, para que possam sair pela agulha do mesmo de
maneira bem fluida. A proporção de diluição, como dissemos, é variável, pois, uma
tinta de base acrílica terá que ser misturada de forma diferente de uma a base
sintética, e é muito difícil apontar porcentagens de tinta/solvente de modo exato,
pois a pressão do trabalho do compressor, à distância do aerógrafo em relação ao
modelo e até o gosto pessoal de cada modelista, são fatores variáveis para cada
mistura tinta/solvente. Na verdade, só a prática determinará a razão correta para
cada caso particular.
Uma regrinha básica, porém, pode ser usada. Tome por base a fluidez do
álcool e sua densidade e procure imita-lo. Isto costuma dar certo. Tintas mal
diluídas podem proporcionar pinturas granuladas, mais conhecidas como “casca
de laranja”, ou parecendo teia de aranha, Isto sem falarmos do possível
entupimento da agulha do aerógrafo. Vale dizer que tanto mais diluída for uma
tinta, maior será chance de uma pintura homogenia e bem feita. É muito comum
diluir-se uma tinta corretamente e a mesma não produzir o efeito esperado. Como
dica, procure sempre verificar seu equipamento quanto a montagem e limpeza.
Estando parcialmente entupido, você poderá ter a impressão de uma diluição
errada.
Pressão do ar
Fator igualmente importante é a pressão a ser utilizada. Devemos regular a
saída de ar do compressor em torno de 20 a 25 libras. Se usarmos uma pressão
de ar inferior, também teremos a formação de “casca de laranja” ou até
gotejamento (chuvisco). A propósito, com relação ao granulamento, podemos tirar
partido desta situação utilizando-a como efeito de pintura. Por exemplo: imitação
de várias texturas de materiais como couro, emborrachamento, lona e outros
materiais de aspecto granulado, trançado ou tramado.
Decantando o pigmento da tinta
Ao pintarmos com tintas metálicas, a dica é mantê-las sempre bem
misturada, pois a tendência é a decantação do pigmento metálico. A forma de se
manter uma uniformidade da tinta metálica, durante a pintura é ocasionar uma
ebulição da mesma no copo do aerógrafo. Para isto, basta girar o nariz da pistola,
desatarrachando-o, pois isso ocasionará um retorno do ar para o recipiente de
tinta, proporcionando a ebulição desejada e a consquente mistura da mesma.
Volte a atarrachar o nariz do equipamento e, se a mistura for muito longa, repita o
processo diversas vezes.
Coroa de proteção
Ao fazermos pinturas muito demoradas, é comum o acúmulo de tinta na
coroa de proteção, e conseqüentemente, este acúmulo poderá ser cuspido durante
a pintura. A solução é manter a coroa sempre limpa, retirando-a, se possível, e
procurando manter certa distância do aerógrafo em relação à peça a ser pintada,
para não danificar a ponta da agulha desprotegida.
Técnica básica de pintura
Procure pintar sempre com muita paciência. De preferência, defina uma
pequena abertura de tinta e de traço quase invisível. Isto evitará acúmulo e
escorrimento da mesma, além de uma granulação indesejada ou até a própria
destruição do plástico pelo thiner se utilizado em peças plásticas., caso você
aproxime o aerógrafo em demasia do modelo a ser pintado
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