Sobre os Motores
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Ainda que existam vários tipos de
motores de aeromodelos, o de dois tempos é sem dúvida o mais comum. Os
tamanhos variam de .010 cc até 1.50 cc. Os modelos de plástico facilmente
encontráveis em lojas de brinquedos, utilisam uma versão pequena de motor
geralmente o .049 que é considerado como um verdadeiro brinquedo pelos
aeromodelistas. Os .25 até .60 são os mais populares para os aeromodelos.
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Como funcionam ?
O motor a explosão de aeromodelo é
único em seu gênero pois não utilisa uma vela comum incandencente para a
ignição. Na verdade ele usa uma vela com um filamento especial que contém
platina. Para que o motor funcione, uma bateria é acoplada na cabeça da vela
e outra no corpo do motor fazendo com que o elemento de platina se aqueça.
Com uma boa lubrificação da mistura de combustível e com uma rotação no seu
eixo (no caso do aeromodelo, um golpe na hélice) o motor começa a funcionar.
Em seguida a bateria usada para o encandencimento da vela é retirada. O motor
então continua seu funcionamento pois as explosões internas na câmera de
combustão são suficientes para manter a vela acesa e o motor funcionando.
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Motores
- amaciar
Amaciar o motor é tão importante que pode depender deste
processo a sua confiabilidade. O amaciamento é uma operação na qual o motor vai
funcionar para valer pela primeira vez, e quaisquer pequenas imperfeições do
motor terão que se ajustar.
Basicamente, tanto para motores dois tempos, quanto para motores
quatro tempos, o processo é bastante similar, a diferença principal entre os
dois está no número de peças móveis, o motor quatro tempos, via de regra, deve
ter suas válvulas ajustadas/verificadas após o amaciamento.
Tirei
meu motor da caixa agora
Ótimo, você já tem seu motor, mas o que fazer? Bem, antigamente,
quando a tecnologia era um tanto menos desenvolvida no que diz respeito à
mecânica de motores, eram necessários vários minutos de amaciamento em bancadas. Hoje em
dia, os motores são feitos em
tornos CNC's que permitem um ajuste muito melhor, e mais, uma
repetibilidade nesse ajuste, então, poupa-nos um tempo ao amaciar nossos
motores.
Devido ao tempo que leva para uma mercadoria ser despachada nos
portos brasileiros, os motores que vêm via containders acabam ficando com o
óleo de proteção ressecado, então, a primeira coisa que eu recomendo é
adicionar um pouco de óleo em todos os orifícios que encontar, assim, não
haverá problemas com falta de lubrificação.
Outra coisa que você poderá notar é que provavelmente seu motor
veio sem vela. Alguns motores tem o conjunto pistão e camisa cônicos, para
melhor performance, então, é normal girar o motor e sentir uma travada no ponto
morto superior do curso do pistão, mas não recomendo que faça isso.
Preparar
para ligar
A melhor maneira de amaciar um motor é colocando-o numa bancada
para amaciamento, esse tipo de dispositivo facilita a vida na hora de operação,
além de deixar o motor bem à mostra para poder ser refrigerado mais facilmente;
contudo, não é sempre que temos uma bancada em mãos, então, não é raro amaciar
o motor diretamente no avião.
Depois de isntalado, no avião ou na bancada, você deve instalar sua
alimentação de combustível. Certifique-se que a linha de eixo do tanque
fique cerca de um centímetro acima do nível do carburador, isso facilita o acesso
do combustível.
Outra coisa importante para ser atentada é o comando de
aceleração, se você estiver utilizando uma bancada, você terá que linkar o
comando do acelerador, mas não se esqueça de deixá-lo de alguma forma bem preso
de maneira que a vibração proveniente do motor não altere a aceleração,
geralmente eu coloco um elástico para prender o comando.
Ignição
Sem esquecer de carregar seu ni-starter, abasteça o tanque e
mãos a obra. Primeiramente, verifique se o combustível flui normalmente do
tanque. Verifique também se o motor está bem preso, isso é realmente
importante. Veja se a agulha está aberta entre 3 ou 4 voltas. Agora, vem a
parte divertida, acelere todo o motor, tampe o carburador, e puxe o combustível
(veja seu trajeto pelas mangueiras de alimentação) dando uma volta na hélice,
se o combustível não tiver chegado ao carburador, faça isso até chegar, cuidado
para não puxar mais do que duas voltas de combustível, pois assim o motor afoga
e muito provavelmente você terá um contra-golpe do motor.
Agora que tem combustível no motor, dê umas quatro ou cinco
batidas na hélice para que o combustível seja distribuido na câmara de
combustão. Perfeito, coloque o ni-starter e bata na hélice, mas CUIDADO,
utilize algum bastão como dedo protético, senão você poderá precisar de um.
Assim que conseguir fazer seu motor funcionar, tampe o
carburador e afogue-o fazendo parar, nesse momento, você perceberá que há óleo
para tudo quanto é lado, o que é bom sinal. Repita o procedimento, mas não
"mate" o motor novamente, deixe-o funcionando e abra a agulha até ele
morrer novamente.
Feche um pouco a agulha, de maneira que ele possa ser ligado
novamente e ligue-o, deixando funcionar a plena aceleração, mas com rotação de
marcha lenta, isso fará com que o combustível acabe rapidamente, então fique de
olho para não acabar e dar pane seca em seu motor, ocorrendo isso, você poderá
ter seu motor prejudicado (sempre indico para desligar o motor tampando o
carburador, assim ele morre afogado).
Procedimento
de funcionamento
Agora que ele já funcionou algumas vezes, você deve amaciá-lo.
Sim, o amaciamento começa agora. Deixe a aceleração máxima e seu controle de
rotação continuará a ser a agulha de alta do carburador. Faça-o trabalhar
durante uns dois minutos em rotação bem lenta, e depois suba para cerca de
quatro mil rotações por minuto, depois de dois minutos, volte para a rotação de
lenta novamente, passados mais dois minutos, aumente para cerca de seis mil
rpm. Repita o processo umas quatro vezes e depois, deixe seu motor rodando dois
tanques (no mínimo) em rotação entre cinco e seis mil rpm, atentando para que
não morra por falta de combustível.
Pronto
para voar
Pronto, agora regule a agulha de alta para vôo respeitando que
ele ainda é um bebê, e bons vôos
Motores
- regular
Não é muito dificil compreender que regular bem o motor pode
significar uma boa volta para casa. Pensando nisso, e motivado pelas dicas do
pessoal do site Orkut, vou deixar como eu costumo regular meus motores.
Nunca, em hipótese alguma decole com a desconfiança que o motor
não esteja bem regulado.
O
que pode influenciar na regulagem do motor?
Pode-se citar os fatores climáticos como temperatura, pressão e
umidade. Dependendo da pressão atmosférica, o ambiente pode ter mais ou menos
oxigênio, então, a queima pode ser mais ou menos eficiente, bem como se
imaginarmos que quanto mais úmido o ar, menos oxigênio entrará no motor, e mais
água sairá dele. A temperatura está mais relacionada com a dissipação de calor
pelo motor, então, maior ou menor eficiência no resfriamento do mesmo, então,
se tivermos um dia muito quente, será possível que a agulha tenha que se ser
mais aberta, se for um dia chuvoso ou um lugar de maior pressão, como na praia,
também.
Outros fatores que podem ser relevados são a mistura de óleo,
combustível e nitrometado, qualidade e tipo de vela, alteração na posição do
tanque, e o maior vilão da história, mangueiras com furos.
Se
tudo estiver OK, como fazer?
Bem, via de regra, o avião se encontrará em uma gama de posições
durante o vôo que varia em 3 eixos, então, é necessário que esteja ajustado
para todas as posições, a pior situação na qual devemos nos preocupar é a
posição de nariz totalmente para cima, nesse caso, a gravidade estará atuando
no sentido de atrapalhar a alimentação de combustível para o carburador.
Depois do motor devidamente amaciado, vamos
seguir o seguinte roteiro: ajustar a agulha de alta; verificar o funcionamento
da lenta e verificar a retomada.
Agulha
de alta
Não há muito segredo nesta parte, mas antes de mais nada
precisamos ligar o motor, para tanto, eu costumo tomar o seguinte procedimento:
abra todo o carburador, tampe-o com o dedo ou outra maneira, puxe combustível
virando a hélice, certifique-se que desses giros na hélice duas ou três voltas
entraram realmente combustível no carburador, bata na hélice algumas vezes para
distribuir na câmara de combustão o combustível, baixe o acelerador para a
lenta e suba o trim do rádio para o máximo e coloque o ni-starter. Pronto,
agora é só "bater" e funcionar, mas CUIDADO, use algum tipo de dedo
protético, pelo contrário, você poderá precisar de um posteriormente.
Acelere aos poucos até que o motor chegue a rotação máxima, se
isso foi possível, abra a agulha até estar certo que o motor está afogado,
depois vá fechando até que ele chegue à aceleração máxima. Você poderá perceber
que próximo da aceleração máxima, há uma região na qual a agulha varia a
posição mas o giro do motor não se altera, e posteriormente, o giro começa a
baixar (ficando com mistura rica), nesse intervalo da agulha em que não há
alteração de rotação, deixe a agulha o mais aberta possível, assim, o motor não
corre o risco de trabalhar em falta de combustível.
Agora que o motor está previamente ajustado, faça novamente com
o nariz para cima, pelo menos uma inclinação de 45 graus.
Regulando
a agulha de baixa
Baixe a rotação do motor até que seja a mínima possível, regule
a trimagem do motor, espere uns 10 segundos e acelere de uma vez, se o motor
responder bem, ok, caso contrário, você terá que regular a agulha de lenta.
Há basicamente dois tipos de regulagem de lenta, uma por
parafuso de ar, e outra por parafuso de aproximação. Um tipo trabalha no
sentido inverso do outro, enquanto o parafuso de ar precisa ser aberto para
aumentar a mistura de ar/combustível, o outro deve ser fechado, então, você
deve saber qual é o tipo de carburador que está trabalhando antes de começar a
regular.
Basicamente, a operação é relativamente simples (porém demanda
paciência), você altera a configuração, se piorar é por ter feito o contrário
do necessário, se melhorar, aproxime mais.
O fundamental nesse caso é não alterar a posição da agulha de
baixa sem critério, faça com medidas básicas, como 1/4 de volta por vez, assim,
se você quiser voltar ao estado anterior, não terá dificuldades.
Se o motor estiver morrendo ao chegar na lenta, não se acanhe em
colocar o ni-starter para ajudar, então, abaixe a rotação ao máximo que puder e
regule a lenta, acelere para limpar o motor, abaixe para a lenta novamente
espere uns 30 segundos e acelere repentinamente, repita os procedimentos até
chegar no ideal (ou próximo disso).
Qual é a composição do combustível ?
O combustível dos motores à explosão
de modelismo tem como composição pelo menos dois ingredientes, o Metanol e o
Óleo. Uma fórmula muito comum é a de 80% de metanol para 20% de óleo de
rícino, ou castrol. A maioria dos combustíveis, principalmente nos
Estados Unidos, contém um terceiro ingrediente, o Nitro-Metano. Este último
ingrediente que custa muito caro melhora consideravelmente o rendimento do
motor tanto em marcha lenta quanto em potência máxima. A quantidade de
"Nitro" varia de 5% até 50% , esta última porcentagem usada muito em
competições onde precisa-se de alto rendimento. Como dito antes, devido ao
seu preço, o "Nitro" normalmente quando usado o mais usual é ver
proporções variando de 5% até 10%, proporções usadas principamente para os
aeromodelistas amadores. Alguns fornecedores de combustíveis acrescentam
ainda outros ingredientes que permitem uma limpeza do motor, mas isto em
pequeno número.
Apesar do óleo de rícino ser o
lubrificante mais utilizado para a composição deste tipo de combustível, muitos
combustíveis já são produzidos com óleos sintéticos. O óleo de rícinio é muito
bom para a proteção do motor mas com o tempo favoriza a aparição de
carbono, e gradativamente compromete o rendimento do motor, forçando o seu
proprietário a desmontá-lo para uma "descarbonização". Os óleos
sintéticos por sua vez, favorecem ao não aparecimento desta carbonização,
entretanto não são tão eficazes quando expostos à temperaturas extremas pois
estes vaporizam-se com facilidade. Há pessoas, devido a estes fatos, que
preferem então fazer uma mistura de óleo, meia sintética, meia vegetal achando
assim um equilíbrio entre os dois produtos.
O que é um motor ABC ?
Os motores de modelismo apresentam
muitas vezes anéis em seus pistões e versões ABC. Os motores
"anelados" tem um um anél no pistão favorecendo assim um
"selo" de vedação entre o pistão e a sua camisa necessário para a
obtenção da compressão. Um motor ABC não tem anél. A sigla
"ABC" quer dizer, Alumínio, Bronze e Cromo. Isto significa que o
motor tem um pistão em Alumínio que funciona dentro de uma camisa (cilindro) de
Bronze que é por sua vez banhado com Cromo. O motor "ABC" tem um
potencial mais elevado e exige um amaciamente bem lígeiro. Ele é entretanto,
menos tolerante aos detritos que poderá eventualmente ingerir.
O que quer dizer motor Schnuerle ?
Alguns motores são anunciados como
Schnuerle. Isto significa que há multiplos (normalmente três) saídas no seu
cilíndro, permitindo a subida do comubustível até a câmera de combustão. Num
motor não Schnuerle, há somente uma passagem do combustível situada opostamente
a saída de gazes. Isto pode resultar na passagem do combustível sobre o
pistão e diretamente para a saída de escapamento. Com o motor Schnuerle, o
combustível chega de diferentes direções e converge ao centro do cilíndro
permitindo assim maior combustível para a queima, portanto maior potência. A
maioria dos motores moderos, utilisam este sistema.
Tudo sobre os Rádios Controles
Os rádio controles de aeromodelos são
obviamente controlados por sinais de radio-frequência. O rádio consiste de
vários componentes. O piloto segura um transmissor que é usado para enviar os
sinais a um receptor. O Receptor localizado no aeromodelo é também por sua vez
ligado aos Servos. Os Servos são os responsáveis pelos movimentos das
partes móveis do modelo, como o profundor, leme, aileron, trêm de pouso, regime
do motor etc. Tudo isto é movido graças à energia fornecida pelas baterias.
Estes são então os principais componentes da unidade de radio comando de um
aeromodelo, as quais explico abaixo com maiores detalhes.
Transmissor
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O Transmissor é uma caixa que contém
alavanças de comando permitindo o piloto controlar os diversos Servos
instalados no modelo. Cada função requer o uso de um "canal",
portanto, quanto maior o número de canais em um rádio, maior será o número de
funções que você poderá controlar. O maior número de canais que já pude ver,
foi 10 sendo que os rádios mais populares tem 4 canais, quantidade que permite
o uso de praticamete todos os tipos de modelos. Cada transmissor também tem
uma frequência distinta de operação. Há cerca de 50 frequências disponíveis
para o uso de aviões e portanto mais de uma pessoa pode voar ao mesmo tempo
desde que use frequências diferentes. O transmissor tem em geral um
potência de saída de 1 Watt. Isto é suficiente para controlar o modelo no
limite da visão de uma pessoa.
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Receptor
O receptor fica dentro do avião,
geralmente na fuselagem, e portanto ele é bastante pequeno e leve. Ele recebe
os sinais emitidos pela unidade transmissora na mão do piloto. O
receptor tem pontos de conexão com os servos e também com sua bateria de
alimentação. Para que um receptor opere com uma dada unidade de
radio-transmissor, este precisa ter um cristal de frequência que seja
idêntico a do transmissor. Não só a frequência deve ser a mesma mas o seu
tipo de modulação.
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Modulação
Quando compramos um rádio, temos a
escolha de três tipos de modulação, AM, FM ou PCM. AM ou Amplitude
Modulada. é o tipo de rádio mais barato e também o que mais sujeito está
a interferências de outros sinais transmissores. Este tipo de modulação é do
mesmo tipo das estação AM que costumamos ouvir. Minha experiência com AM
foi boa, entretanto me lembro de vários episódios onde tive problemas de
interferência. Nenhuma delas causou nenhuma quebra de modelos, mas tira-nos a
confiança para o manuseio destes modelos que podem trazer consequências graves
se cairem em cima de objetos e principalmente pessoas. O FM ou Frequência
Modulada, é o próximo tipo de rádio e mais indicado para ambiêntes sujeitos a
interferências. Os rádios FM custam geralmente um pouco mais comparados com os
AM. O PCM, ou "Pulse Code Modulation" (Modulação Codificada) é o
último tipo. Este poderá oferecer vantagens sobre o do tipo FM, mas nem sempre.
Eu explico :
Com um rádio PCM, todo o sinal que é
enviado pelo transmissor é processado por um comando de "liga" e um
de "desliga". O receptor do avião ignora qualquer qualquer e todo
sinal de rádio até ele receber um sinal "ligado" válido vindo do seu
transmissor. Então o receptor aceita este sinal até que um outro de
"desliga" seja detectado. Se houver muita interferência de
rádio, o receptor é incapaz de reconhecer um sinal "ligado" válido do
seu transmissor e portanto ignora todos os sinais, incluindo a interferência. A
questão então que nos colocamos é a seguinte : O que o receptor faz uma vez que
começa a ignorar todos os sinais ? Bem, este pode ser programado para
deixarem todos os servos na última posição ou move-los para uma posição
pré-programada pelo piloto, por exemplo tudo neutro. Se você estiver no meio de
um vôo nivelado e o receptor ficar bloqueado por um momento, talvez você nunca
venha a saber que houve um problema. Entretanto se você estiver num mergulho,
talvez você não tenha tempo para recuperar o controle e salvar seu
modelo.
Portanto o PCM é melhor que o FM
? Muitos aeromodelistas pensam que sim, mas outros preferem passar por
algum tipo de interferência e ter entretanto algum tipo de controle do
aeromodelo. Um outra razão pelo FM é que se você estiver tendo pequenas
interferências, você pode sempre fazer algo para evitar isto, mesmo que seja
deixar para praticar outra hora ou em outro lugar. Com o PCM você só
percebe que tem interferência no momento em que você literalmente perder o
controle do modelo e a função pré-programada entrar em ação, o que pode ser
muito severo e não permitir que o modelo saia inteiro. Os PCMs ainda tem preço
mais elevados que os FM.
Servos
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Os servos tem um pequeno motor no
seu interior que funcionam quando traduzem os sinais recebidos do receptor.
Eles possuem eixos que são conectados a pequenos "braços" ou
alavanças circulares. Quando o receptor recebe um sinal e comanda o
servo, o eixo deste faz um movimento de rotação que pode ser curto, longo, no
sentido horário ou anti-horário o qual corresponderá ao sinal emitido pelo
transmissor, traduzido pelo receptor cuja origem foi a vontade do piloto.
Deste modo os servos podem ser ligados aos horns de comando do avião,
comandando assim diversos e inimagináveis funções num aeromodelo, dentre elas
as principais, o profundor, leme, regime do motor, aileron etc. O servos
existem em diferentes tamanhos e potências. Mini servos podem ser usados para
movimentar ailerons e serem colocados dentro das asas, assim como equipar
aviões com pouco espaço e extremamente sensíveis à excesso de peso.
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Baterias
A maioria das baterias usadas para
alimentar os radios são Nickel Cadmium. Elas vem em diferentes tamanhos
e capacidades e podem ser recarregadas numa noite. Eleas são encontradas
normalmente em forma de 4 células (4.8 Volts) ou 5 (6 Volts) e tem
capacidades variando de 500 até 1500 mAh ou mais. O tamanho mais comum para
os aeromodelos é o de 500 mAh de 4.8 Volts. Os helicópteros utilisam
normalmente de 1000 mAh. Ter maior amperagem significa que maior tempo de vôo
você terá antes de recarregar.. A razão pela qual utilisa-se maior amperagem
em helicópteros é porque estes usam os servos a todo momento além de outros
dispositivos eletrônicos normalmente utilisados com os giroscópios
estabilizadores.
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